Arthur Nestrovski lança seu terceiro disco solo

O álbum “Violão Violão” traz músicas de Villa-Lobos, Paulinho da Viola, Guinga, Noel Rosa, Cartola, José Miguel Wisnik, entre outros, além de um choro clássico de João Pernambuco, “Sons de Carrilhões” (já lançado como single), e a faixa-título, do próprio violonista. “Violão Violão” estará disponível dia 09 (sexta-feira) nas plataformas digitais.

Arthur Nestrovski é diretor artístico da Osesp (Orquestra Sinfônica do estado de São Paulo), desde 2010, mas mantém a carreira de violonista e compositor, além de ensaísta e crítico.

Os arranjos do disco foram criados entre abril e julho de 2020 – exceto para Villa-Lobos, lido da partitura. Eram os primeiros meses da pandemia de covid-19 e, como tantos artistas, também Nestrovski se sentiu levado a postar vídeos nas redes a cada semana. “Uma forma”, como ele diz, “de oferecer companhia e conforto a quem estava em isolamento domiciliar; e também um modo de dar mais sentido ao nosso próprio isolamento”. 

Dessa série de vídeos, surgiu aos poucos o repertório para “Violão Violão”. Como um desafio, o artista decidiu que cada música seria de um autor diferente, explorando o repertório brasileiro. Acidentalmente, sem que tivesse sido planejado, o resultado acabou sendo um disco que cobre um século, década por década, do violão brasileiro – de 1912 (“Valsa”, de Villa-Lobos) a 2005 (“Mortal Loucura”, de José Miguel Wisnik), chegando a 2020 com a música-título de autoria do próprio Nestrovski. Cem anos de violão, buscando o essencial de cada composição, “quase anti-arranjos”.

Dois discos solo anteriores foram dedicados a autores específicos: os já consagrados “Jobim Violão” e “Chico Violão”. Este, agora, homenageia o instrumento em si. “E como é bom tocar um instrumento”, comenta Nestrovski, “o que sentimos de novo, e como nunca, nesse período”.

Disponível nos tocadores digitais (Spotify, Amazon Music, Apple Music, Deezer), “Violão Violão” também está sendo lançado como CD físico. À venda pelo site da CIRCUS e em lojas selecionadas. 

Crédito foto: Claudia Cavalcante