Todos os dias, milhões de músicas são tocadas em todo o Brasil por meio de diferentes canais e meios de comunicação e interação. Identificar cada uma dessas canções é importante para garantir a remuneração em direitos autorais a quem vive da música. Só no streaming, o Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) consegue identificar 100 mil músicas tocadas por segundo. A cada hora, são 360 milhões de canções identificadas, a partir dos processos de matching automático das informações recebidas das plataformas digitais com o banco de dados da instituição.

Para destacar como esse trabalho é feito não só no streaming, mas em diferentes segmentos de execução pública, a instituição lança nesta terça, dia 20, o ebook “Identificação musical”. O objetivo é mostrar como essa atividade em particular é fundamental para que o Ecad possa processar milhares de execuções, captadas de diferentes formas, para identificar os compositores, intérpretes e músicos de cada música e fazer a distribuição do direito autoral.

O material apresenta as ferramentas e metodologias distintas para identificar as canções tocadas no país em locais de frequência coletiva, como emissoras de TV, rádios, cinemas, plataformas de streaming, shows e diferentes estabelecimentos. Além disso, aponta como é feita a arrecadação e distribuição em cada segmento e o caminho percorrido pelo direito autoral no Brasil, que vai de quem paga pelo licenciamento musical até quem recebe os rendimentos.

“A identificação musical é uma das atividades fundamentais para o Ecad. Sem ela e sem o apoio da tecnologia, que é nossa grande aliada, o trabalho de arrecadação e distribuição de direitos autorais não seria feito de forma correta e precisa. Por isso, mais de 80% de nosso investimento é feito em tecnologia. Nosso objetivo é transformar o Ecad em uma entidade cada vez mais digital e orientada a dados”, disse Isabel Amorim, superintendente executiva do Ecad.

O ebook pode ser acessado aqui

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Flávia Ferreira

Pós-graduada na USP em relações étnico-raciais, Flávia também é jornalista e dedica suas horas livres para uma boa leitura ou um show contagiante. Ama séries e filmes cheios de diálogos longos. Aqui no Matraca escreve sobre arte, fotografia, indicação de livros, séries e filmes e espetáculos. Embarque nos textos e curte lá no insta @matracacultural @itsflaviaferreira

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