Autor da série “Museu do Futuro”, András Szántó inicia a agenda no país na Bienal Internacional do Livro de Jaraguá do Sul; já Krisztina Tóth lança seu primeiro livro traduzido para o português, ‘Pixel’

Dois nomes importantes da cultura húngara desembarcam no Brasil. András Szántó, consultor de estratégia cultural para museus, e a escritora mais lida na Hungria, Krisztina Tóth, terão uma agenda no Brasil que inicial na Bienal Internacional do Livro de Jaraguá do Sul (SC). 

O húngaro András Szántó chega ao Brasil para palestrar na Bienal em Santa Catarina no dia 23 de outubro, às 19h. Em seguida, ele participará de outros dois eventos, um no dia 25/10, no Instituto Inclusartiz (Rio de Janeiro) e no dia 28/10, na Pinacoteca Contemporânea (São Paulo). Já Krisztina lançará sua primeira obra traduzida para o português, “Pixel” (DBA editora). Ela fará palestra no dia 24 de outubro na Bienal Internacional do Livro de Jaraguá do Sul, às 19h, e no dia 25/10 estará em um evento de lançamento na Livraria da Travessa, em São Paulo. 

Sobre András Szántó

Autor de “O Futuro do Museu: 28 diálogos”, o escritor debate o papel dos museus no mundo nos dias de hoje, no qual crises políticas e ambientais e desigualdades tornam-se questões cada vez mais relevantes no âmbito da arte e cultura, com impacto na curadoria e no público. Szántó mora em Nova Iorque e atua como consultor de estratégia cultural para museus, fundações e instituições ao redor do mundo.

Para entender os caminhos possíveis para a construção de um museu empático, agregador e relevante, Szántó entrevistou 28 curadores e diretores de alguns dos mais importantes museus de todos os continentes – entre eles o brasileiro Adriano Pedrosa, do Museu de Arte de São Paulo (MASP). 

Com tradução de Julia de Souza, o livro mostra uma paisagem museológica em transformação e defende que os museus precisam se reinventar para ouvir e incorporar as diferenças, reafirmando o papel transformador da arte. Os diretores e curadores entrevistados no livro são responsáveis por quase 50 instituições e organizações em 14 países de seis continentes, com orçamentos anuais somam quase um bilhão de dólares, um total de mais de 36 milhões de visitas presenciais por ano e coleções que compreendem mais de sete milhões de objetos.

Sobre Krisztina Tóth

Krisztina Tóth é um dos nomes mais relevantes da literatura na Hungria. Livro que mistura gêneros, “Pixel’, de Krisztina Tóth, sairá em português pela DBA com tradução direta do húngaro por Zsuzanna Spiry. Tóth é um dos nomes mais importantes da literatura húngara, sendo a autora mais lida em 2022 no país com outro título aclamado pela crítica, “Os Olhos do Macaco”. 

Krisztina Tóth é multipremiada e tem mais de 30 livros publicados em 20 idiomas. A autora se tornou uma das principais poetisas da Hungria em meados da década de 1990 e tem uma carreira que passeia por peças de teatro, histórias infantis, romances e contos.  Pixel foi publicado pela primeira em 2011. A obra mescla diferentes gêneros transitando entre um “romance-desmontável ou coletânea de história”. Traz ainda uma das características de Tóth que é a reflexão entre assuntos do mundo contemporâneo. Temas como amor, questões politicas e sociais de uma Europa em crise aparecem nos 30 textos que compõem o livro. 

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