Bazzar terá sessões em São Paulo, de 08 de setembro a 27 de
novembro, no Parque Villa-Lobos; e no Rio de Janeiro, de 08 a 31 de dezembro, no
estacionamento do Riocentro

Bem-vindo ao espetáculo BAZZAR, do Cirque du Soleil, um laboratório eclético de
criatividade infinita onde uma alegre trupe de acrobatas, dançarinos e músicos cria um
espetáculo inspirador. Liderados por seu maestro, eles se unem para inventar um universo
caprichoso e único. Num lugar onde se espera o inesperado, o colorido grupo reimagina,
reconstrói e reinventa cenas vibrantes num jogo artístico e acrobático de ordem e
desordem. Venha e reivindique seu lugar em meio a este “bazar” de alegria e camaradagem
criativa. Você só pode achar que o fim da história é realmente apenas o começo!

BAZZAR leva você para dentro do processo como nunca antes. “Meu ponto alto é o
processo criativo”, diz a escritora e diretora Susan Gaudreau. “Adoro criar com as pessoas.
Não há nada mais fascinante para o público do que quando os artistas compartilham isso
com você – O que eles passam… Seu mundo interior e criativo.”

Liderados pelo Maestro, a trupe se une para inventar um universo caprichoso e único. Com
seu precioso Chapéu como ferramenta final para proclamar a ordem, o Maestro dirige a
trupe à medida que ela se desenvolve… Apenas para ver seu gênio se desfazer nas mãos
de um trapaceiro, cuja curiosidade é um catalisador de enigmas ao longo do caminho para a
criação.

Tão sinuoso e emocionante quanto o próprio processo criativo, uma divertida busca de
ordem e desordem segue entre o Maestro e o brincalhão; ambos atraídos pela presença do
Chapéu e pelo poder que isso acarreta.

Em um lugar onde se espera o inesperado, o colorido grupo imagina, constrói e reconstrói
cenas vibrantes em um jogo artístico e acrobático. À medida que a trupe se une na criação,
a inspiração irradia do espaço. Em momentos-chave, a história no palco é diretamente
influenciada pelo público. Juntando-se à trupe como um só, uma jornada emocional é
compartilhada.

BAZZAR também é uma homenagem aos primórdios do Cirque du Soleil, quando uma trupe
intimista de artistas de rua há mais de 30 anos surpreendeu multidões.

A emoção de alta energia, a colisão de sons e cores e o ponto de encontro de diversos
personagens que você encontraria em um tradicional ‘bazar’, inspiraram o nome do
espetáculo. BAZZAR captura perfeitamente o espírito! A ortografia é um pouco diferente,
onde o duplo ‘zz’ representa o loop de tempo que você sente durante a aventura. Como
uma palavra, BAZZAR também é lido quase da mesma forma ao contrário. Como a
performance, quando você pensa que sabe para onde a história está indo – há uma
reviravolta!

ATOS DE BAZZAR
A apresentação é dividida em seis atos temporais e espaços cenográficos que mudam de
forma, guiando os fãs pelas reviravoltas do processo criativo.

CONSEQUÊNCIAS
Um estado de puro rescaldo. Pós-caos-criativo. Algo incrível aconteceu… mas ainda
permanece curiosamente indefinido. Uma cena de gangorra desafia as alturas. Uma energia
frenética enche o laboratório de performance enquanto os fãs conhecem o Maestro e a
trupe extremamente eclética a que se juntarão nesta emocionante aventura.

MECÂNICO
Clique-clique-clique… Um-dois-três… As rodas giram novamente. As engrenagens criativas
se movem. Patinadores sobre-humanos e bikers acrobáticos circulares provocam uma
sensação rítmica de rotação onde tudo se conecta. A trupe se reagrupa para recomeçar o
processo criativo.

ENSAIO
O Maestro comanda a cena enquanto a trupe de olhos arregalados segue sua liderança.
Com foco extremo, a trupe se une em um mundo de espelhos hipnotizantes onde reflexos
infinitos representam possibilidades ilimitadas. Um ato de trapézio duplo simboliza confiança
e sincronicidade. Pela primeira vez na história do Cirque du Soleil, os artistas exibem força
e proezas técnicas em um ato de mallakhamb (ginástica tradicional indiana). A excitação
criativa irrompe um frenesi caótico. O Maestro perde o controle.

CORDAS
Grande Âme, uma força calmante, mergulha para amaciar e renovar uma trupe exausta
com sua voz. “O sentimento é uma generosidade de coração para coração, dando-lhe
energia”, diz Marie-Hélène, Diretora Criativa. As cordas se entrelaçam enquanto a Mulher
Flutuante começa a tecer seu mundo. A surpreendentemente bela intérprete de corde lisse
tenta libertar o Maestro de um momento de armadilha cômica. Finalmente, as cordas se
soltam! A alegria vence!

ESTRUTURA
Após um caos criativo, reagrupamento e prática, um pouco de desvios aqui e gargalhadas
ali, o Maestro finalmente recupera o controle. A trupe se une fortemente! A energia cresce!
“É isso! O momento épico deles!” Susan descreve. Um manipulador de fogo domina o palco
e, em uma brilhante exibição de diversão e trabalho em equipe, a trupe constrói uma
estrutura surpreendente, juntos.

FECHAR COM CHAVE DE OURO
Hora de dançar! Vibre! Grite! A celebração termina em um grande final de acrobacias
deslumbrantes: Icarian duo, Bambolê e Hairceau (uma mistura de aro aéreo com suspensão
de cabelo, um ato novo dentro do Cirque du Soleil). A pura felicidade supera tudo. Num
lampejo entre a folia, um ato único e não intencional da ingênua Mulher Flutuante,
desencadeia um novo começo, um novo capítulo. Para quê? Cabe à trupe decidir!

PERSONAGENS PRINCIPAIS

MAESTRO
O Maestro é o líder mais velho ou “sábio ancião”. Como protagonista com uma presença
fisicamente grande, ele tem controle – ou comicamente tenta ter – dentro do processo
criativo. Em sua busca bem-humorada para manter a trupe no caminho certo, como provado
por um ato de palhaço hilariante e divertido, o Maestro agarra você pelo coração.

A MULHER FLUTUANTE
Em contraste com o Maestro, a Mulher Flutuante é uma jovem trapaceira que prospera pela
liberdade e abraça o caos. Ela é uma personagem pura de coração, desajeitada, inspirada
na ingenuidade infantil. A Mulher Flutuante tem zero medo e total confiança em todos. Ela
não tem filtros, é curiosa e inocentemente otimista.

TRUPE
Vinte e sete artistas ecléticos se unem como uma trupe talentosa que mostra um trabalho
em equipe feroz. “Nós colocamos suas individualidades e desempenho bruto em si à frente,
como – força, flexibilidade, tudo o que os torna incríveis”, diz Marie-Hélène, Diretora
Criativa. Artistas explosivos de gangorras elevam a energia ao máximo. O artista de bike
acrobático traz uma poética lírica que lembra uma época renascentista. Dançarinos brilham
em um espectro de gêneros. Única em tamanhos, atos, personalidades e culturas, a trupe
representa a beleza do nosso mundo.

GRANDE ÂME
Alma do espaço. Cantora do show. Força calmante constante. A Grande Âme une a trupe
quando as coisas ficam muito malucas. Uma verdadeira diplomata, ela não toma partido e
lembra a todos de seu objetivo principal como uma equipe criativa. Maternal por natureza,
ela representa uma mulher poderosa e moderna.

MINI MAESTRO
Um maestro em formação. Este total ‘aspirante a protagonista’ tem um segredo não tão
secreto: ele está loucamente apaixonado pela Mulher Flutuante (mesmo que ela seja uma
verdadeira pedra no sapato para sua natureza de necessidade de controle). Os opostos se
atraem, como dizem. Sua paixão inocente é adoravelmente sincera.

LABORATÓRIO DE PERFORMANCE
“O laboratório de performance tem que ser um dos personagens!” insiste Susana.
Constantemente mudando de cor, luz e música, como uma força emocional, a cenografia se
conecta profundamente ao tempo, ritmo e clima geral do laboratório de performance
criativa. Está totalmente vivo!

FIGURINOS
James Lavoie, é o cérebro por trás dos figurinos de BAZZAR. “As artes circenses atraem
pessoas diversificadas e dinâmicas. Vamos nos inspirar nelas!” James abraçou a energia, a
aparência natural e o talento bruto de cada artista para amplificar seu verdadeiro espírito
através do figurino.

Com uma banda de trinta personagens loucos e ecléticos, o principal desafio foi criar looks
individuais que unificassem visualmente o espírito da trupe do Cirque du Soleil.
Assim como o programa em si, o processo de criação foi intuitivo e orgânico, não fixo em
nenhum ponto no tempo. BAZZAR fez um convite para desenhar por instinto, para se
inspirar no dia a dia e confiar nos seus sentidos!

Além do instinto, no entanto, James buscou inspiração nas obras de artistas
contemporâneos do século 20, roupas arquitetônicas conceituais e estilo de rua, pois a
história do Cirque du Soleil está enraizada na performance de rua.

Ao longo do processo, a cenografia passou a ser uma forte influência. Estudando a
aparência da trupe e observando linhas pretas passando por cada uma. Óbvio e sutil.
Grosso e fino. Um aceno para a arquitetura do laboratório de desempenho e conectividade
no caos.

Essa conexão visual entre figurino e espaço não era a intenção inicial. James tende a
desenhar com caneta e mão pesada no papel. Os criadores de BAZZAR, Susan e
Marie-Hélène, viram seus primeiros esboços e se inspiraram.

As etapas do processo criativo, como os primeiros esboços de James, feitos à caneta, são
expressas diretamente através do figurino. Por exemplo, a energia caótica do ato
‘Consequência’ é capturada por padrões rabiscados ou “marcas de caneta no papel”, diz
James. “Estamos tentando expressar o caos no início da criação. O primeiro traço na tela.”

Os temas da Construção-Desconstrução e do Tempo são expressos também através de
várias peças de vestuário. Uma saia que parece incompleta. Calça com recortes. Uma
camisa com faixas de tecido que levanta a questão: ‘Esta peça já está acabada ou está em
processo de confecção?’. Há um forte senso de construção e ruptura. Criando ou
desmontando. Muito parecido com o próprio processo criativo.

O chapéu do Maestro é um item de figurino que merece destaque, não apenas por fazer
parte do enredo, mas pela função trabalhada em seu design. Plásticos moldados sob
medida e cortados a laser se unem para criar um modelo em escala do conjunto, usado na
cabeça dos Maestros com iluminação integrada e uma pequena bola de plástico que desliza
por um escorregador e por um alçapão.

Técnicas de impressão digital e serigrafia com várias folhas ou silicones adicionam um
elemento de experimentação. Cores vibrantes, dourados brilhantes, couro envernizado,
pretos e brancos nítidos, estampas atraentes, texturas adoráveis, materiais inovadores e
silhuetas de vanguarda colidem em celebração e coesão visual. Nada é tímido em BAZZAR.

MÚSICA
Simon Carpentier, compositor e diretor musical
Voltando ao início do Cirque du Soleil como artistas de rua, o compositor e diretor musical
Simon Carpentier encontrou inspiração em artistas de rua ao vivo: “Eu realmente gosto de
música de rua e voltei à essência disso. Pessoas tocando acústico e elétrico na rua é muito
emocionante. Minha primeira inspiração foram as percussões de rua. A partir daí eu disse:
‘OK, vamos usar o folk, tocar violão e misturar com a música eletrônica para amplificar a
sensação da apresentação ao vivo na rua, com um toque moderno dos dias atuais”.

Dois músicos da trupe estão sempre tocando ao vivo. Com música ao vivo, canto e um ‘DJ
fantasma’ que nunca é visto, mas ouvido, o resultado é uma paisagem sonora pop super
groovy, universal e sobrecarregada. Folk-electronica agradável aos ouvidos, criado com
quatro instrumentos principais: sax barítono, violão, piano melódico e vocais cheios de
alma. Trechos de ukulele pontuais, várias flautas e banjo simples, amplificam o espírito de
entretenimento de calçada.

Uma cantora com alma traz energia poética e feminina dentro da música. Combinado com
músicos ao vivo, sua performance total torna a música uma experiência igualmente visual,
aproximando os fãs da ação dentro do ambiente íntimo da grande tenda.
A música leve e esperançosa apoia o amor pela criação e as emoções-chave que
acompanham o processo criativo. Como Simon diz: “A música sempre conta uma história!”.

CENOGRAFIA
Simon Guilbault, Cenógrafo
O cenógrafo do BAZZAR, Simon Guilbault, queria impulsionar a interação entre o espaço e
o performer, e criar uma estrutura na qual os performers pudessem subir, estar em cima,
mover-se e realmente se fundir com ela.

Estruturas em balanço, pontes que desafiam a gravidade e estruturas baseadas em tensão
forneceram grande inspiração para Simon Guilbault. Ele trabalhou de perto com
engenheiros especialistas para criar um cenário surpreendentemente incomum que parece
desafiar a ciência e a física. Como ele diz, “O laboratório de performance, visualmente
falando, é uma questão de linhas e suportes de metal e como peças separadas podem ser
ligadas. Você realmente não entende como é feito ou se mantém. Há tantos ângulos
bizarros. É muito caótico e parece flutuar no espaço com apenas alguns pontos de
ancoragem.”

A diretora do BAZZAR, Susan Gaudreau, desafiou o design do cenário: “Eu queria um
cenário que pudesse ser como um bloco LEGO. Uma estrutura que, dependendo de como
você adiciona ou tira, cria um espaço e emoção diferentes.” As partes móveis são, portanto,
fortemente integradas, como espelhos brilhantes que podem ser movidos pelos artistas.
“Tudo pode mudar, nada é fixo”, diz Simon Guilbault.

Cores refletivas e transparentes de azul e violeta sustentam a trupe vibrante e de cores
vivas. A luz capta lindamente e atravessa a estrutura para criar efeitos de sombra
impressionantes. No final, o resultado é incrivelmente escultural e artístico.

About The Author

Antonio Saturnino

Jornalista, atleta frustrado, cantor de karaokê e pai de pets. Ama música e escrever sobre o tema durante anos lhe permitiu conhecer novos cantores e estilos musicais, então vocês verão muita coisa diferente e nova por aqui. Dança no meio da rua, adora cozinhar e estar em conexão com a natureza.

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