Dos dias 4 a 6 de fevereiro, das 19h às 22h, a unidade da Avenida Paulista do Sesc realiza a oficina Arte Ancestral: Os grafismos indígenas e suas relações com a natureza. As atividades são gratuitas e a pré-inscrição deve ser feita online (sescsp.org.br/avenidapaulista), a partir de 29/1 (credencial plena) e 5/2 (público em geral).

Os conhecimentos e técnicas desenvolvidas pelos povos indígenas para contar suas histórias sempre foram, além de uma expressão artística, uma forma de manter os conhecimentos vivos. A partir do contato com esses conhecimentos, muitas vezes advindos da natureza com referências visuais, os alunos poderão entender como são criados os grafismos, uma arte ancestral e alguns de seus significados, a partir daí de maneira livre eles poderão traçar seus próprios grafismos que representem sua própria identidade.

Denilson Baniwa nasceu em Mariuá, no Rio Negro, Amazonas. Sua trajetória como artista inicia-se a partir das referências culturais de seu povo já na infância. Na juventude, o artista inicia a sua trajetória na luta pelos direitos dos povos indígenas e transita pelo universo não-indígena apreendendo referenciais que fortaleceriam o palco dessa resistência. Denilson Baniwa é um artista antropófago, pois apropria-se de linguagens ocidentais para descolonizá-las em sua obra. O artista em sua trajetória contemporânea consolida-se como referência, rompendo paradigmas e abrindo caminhos ao protagonismo dos indígenas no território nacional.

 

Serviço:

Arte Ancestral: Os grafismos indígenas e suas relações com a natureza
Sesc Avenida Paulista (Avenida Paulista, 119) – Tecnologias e Artes (4º andar)
Quando: De 4 a 6/2, terça a quinta, das 19h às 22h
Quanto: Grátis
Inscrição: Pré-inscrição online em sescsp.org.br/avenidapaulista, a partir de 29/1 (credencial plena) e 5/2 (público em geral)
Classificação: 16 anos

 

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Matraca Cultural

Cultura é entretenimento, é reflexão. Ela está presente em todas as nações, nas grandes revoluções, nas periferias e nos momentos de repressão. Ela está na rima do rap, no drama teatral, no movimento da dança, nas vidas da tela do cinema, nos contos fantasiosos de livros e em diversas manifestações humanas. Matraca Cutural é boca aberta para a música, dança, teatro, exposições, cinema e mostras e usa a cultura como vetor de transformação, de respeito às diferenças e importantes reflexões.

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