Quinta-feira, 25 de julho, 21h45 de uma noite quente de outono. Leo Bianchini, Pedro Altério, Pedro Viáfora, Tó Brandileone e Vinicius Calderoni entram ao palco ao som de uma música nada conhecida aos ouvidos dos fãs. Uma batida animada, com sons de guitarra e baixo não muito notáveis no último álbum Policromo, lançado em 2014. A bateria também está diferente. Todos gritam e aplaudem o início do show.

Me arrisco a dizer, eu, leiga e apenas amante de músicas que acariciam meus ouvidos e meu coração, que é um som mais maduro. Um som que junta tudo que os cinco amigos construíram desde a gravação do DVD Ao Vivo no Auditório do Ibirapuera, em 2012.

Entre sons inéditos e grandes sucessos, o grupo prendeu atenção do público da Casa Natura do começo ao fim. Em um ambiente intimista e agradável, era possível se arrepiar com o coro dos fãs ao som de “Pra você dar o nome”, arrancando suspiros e sorrisos do protagonista da canção, Tó Brandileone. Ainda assim, os momentos de silêncio atento do público deixaram o agradecimento de Pedro Viáfora com palavras entrecortadas pela emoção.

Em um pouco mais de uma hora e meia de show, foi possível notar que, aquele projeto de apenas quatro shows se tornaram em algo grandioso. A essência, porém, continua a mesma. Eles crescem com passos calculados, colecionam fãs das antigas e conquistam novos. Conseguem ainda manter a poesia dentro das suas canções, tornando-a totalmente palpável.

Seguindo a fase de “experimentação” dos últimos dois CDs, a banda segue na fase de apresentar suas canções para o público antes de as gravarem em estúdio e disponibilizarem para download. Uma lapidação das canções, tateando cada acorde e achando a composição perfeita. Isso é 5 a seco.

A banda deve entrar em estúdio para a gravação do “Síntese” no próximo semestre.

About The Author

Mayara Toni

Jornalista por formação, escritora nas horas vagas e fã de carteirinha da cultura coreana. Desde pequena se descobriu completamente viciada em descobrir novas bandas ou grupos de música, sejam pop, rock, reggae, rap ou qualquer gênero que faça carinho nos ouvidos e coração. E não é que isso tem rendido boas histórias para contar? Caso vire nas esquinas das danças, shows e cinema, poderá encontrar a May por lá também. Viva la viva!

Related Posts

Leave a Reply

Your email address will not be published.